Ansiedade e depressão provocam alterações no organismo que podem causar aumento de peso
O isolamento social trouxe uma maior preocupação para o aumento da ansiedade e depressão dos brasileiros. Um estudo feito pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou que os casos de depressão praticamente dobraram desde o início da quarentena.
Entre março e abril, dados coletados online indicam que o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8%, enquanto para os quadros de ansiedade o índice foi de 8,7% para 14,9%. Segundo a médica da Eden Clinic, Márcia Simões, a ansiedade e depressão podem provocar alterações na produção de hormônios e causar aumento de peso “A ansiedade aumenta a produção do hormônio cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e tem como efeito alterar o metabolismo podendo deixá-lo mais lento e dificultar a queima de gordura e emagrecimento”, explica.
Uma pesquisa conduzida na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sugere que pessoas com excesso de peso e obesidade estão em maior risco para complicações da Covid-19. A hipótese dos pesquisadores do Instituto de Biologia da instituição é que o Sars-Cov-2 transforma as células adiposas em uma espécie de reservatório, favorecendo o aumento na carga viral e prejudicando o tempo de recuperação dos pacientes.
Mas como manter o peso em dia durante o isolamento social? Ter uma alimentação equilibrada e um corpo em harmonia é essencial para se manter saudável. A médica indica manter a rotina, mesmo com o trabalho em casa. “Seguir um cronograma, com horários definidos para o trabalho e para as refeições ajuda a não “beliscar” em horários que geralmente estaria fazendo outra coisa”, sugere. Marcia indica também para seus pacientes que façam todo domingo um planejamento das refeições semanais. “Priorize sempre as opções naturais, como verduras, legumes, frutas e alimentos não processados. Quando os alimentos já estão definidos, é mais fácil se manter na linha”, explica, lembrando da importância de ter um tempo exclusivo para se alimentar. “Não é porque está em home office que pode almoçar na frente do computador ou no sofá. Defina seu horário de almoço ou jantar e faça suas refeições com calma, saboreando cada alimento. Preste atenção se o que está sentindo é fome mesmo, ou apenas vontade de comer”, lembra.
A médica alerta para a importância de manter o corpo em movimento. “Se você já treinava, é importante manter o tempo para os exercícios, mesmo que sejam feitos agora em casa.” Caso não tenha o hábito, o isolamento social é um bom momento para começar. “Utilize o tempo que gastava no trânsito, por exemplo, para fazer uma caminhada. A internet oferece hoje inúmeras possibilidades de se exercitar em casa. Procure um exercício de acordo com seu nível e desenvolvimento corporal, e movimente-se”, aconselha.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% da população mundial não pratica atividade física necessária e isso pode levar a sérios problemas de saúde, como a obesidade, o excesso de peso, o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes. A recomendação da OMS estabelece um mínimo de 150 minutos semanais de atividade física aeróbica, de intensidade moderada, ou 75 minutos de exercício vigoroso.
Sobre a Eden Clinic:
Sob o comando da médica Márcia Simões Kornin, a Eden Clinic atua no desenvolvimento de um plano de ação individualizado para cada paciente, que prioriza a saúde, longevidade e qualidade de vida, por meio do tratamento da fisiologia e harmonização hormonal. A clínica oferece equipe multidisciplinar, com o objetivo principal do equilíbrio entre o corpo e a mente, com atendimento psicológico, nutricional e estético, e também consultoria esportiva presencial e online com personal trainer, além da técnica japonesa Seitai, que realiza a harmonização da estrutura óssea, auriculoterapia, e massoterapia, com o método Renata França e de liberação miofascial.